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aprender sempre Novembro 24, 2023

Posted by paulo jorge vieira in diário.
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[DIÁRIO]

Que tal uma foto antiga, do ano passado, para me animar numa semana particularmente difícil?

Hoje fiz algo errado. Percebi o erro. Voltei atrás. A vida é assim. Assumir os erros, aprender com eles e fazer melhor.

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Duras e Ernaux Abril 16, 2023

Posted by paulo jorge vieira in diário, Feminismos, literatura, livros.
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[NOTA] Duras e Ernaux são duas das minhas escritoras preferidas.
É fácil identificar o muito que as separa. O tempo e os territórios em que viveram, a origem de classe são alguns desses elementos diferenciadores.
Mas para mim enquanto seu leitor existe algo que as aproxima intensamente. O modo como falam de si, das mulheres e da sexualidade das mulheres.
Ambas, Duras e Ernaux, falam da sexualidade e do corpo (feminino) com uma franqueza e um discurso que empodera o leitor. Ao ler os seus textos – estes são dois exemplos que gosto muito – percebemos o quanto mudou a percepção social e cultural da sexualidade  na segunda metade do século XX. Sabemos que essa mudança foi despoletada pela emergência de um novo discurso feminista, e pelo movimento LGBTI.
Em momentos diferentes, Duras e Ernaux são a voz – e o espelho literário – dessa libertação e dessa mudança de mentalidades.

Afinal como diz Gil Vicente  no cartaz o que interessa mesmo é a vida, vivermos a vida, e não a pressa de a vivermos. E Duras  e Ernaux mostram-nos a importância de viver a vida sem pressa.

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Pensar no que lemos Março 30, 2023

Posted by paulo jorge vieira in diário, literatura, livros.
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[diário] Ontem peguei neste livro da estante. É um dos livros da Annie Ernaux que ainda não li. Tratar-se da edição brasileira do livro “La honte”, 1997.

Antes de dormir li duas páginas que descrevem uma situação de violência doméstica. Ficou presa, na minha memória, a descrição com a escrita seca e cirúrgica de Ernaux.
Hoje, no tempo do abatanado, recomecei a leitura e ao ler este parágrafo parei. Reli, reli, reli. A necessidade de reler estas quinze linhas é demonstração do quanto a escrita de Annie Ernaux me chega fundo, me encanta e me influencia intelectualmente.
Leiam este pedaço, valorizem como eu, a importância que Ernaux atribui à escrita como a capacidade de “quase curar”, pelo menos normalizar, o mais hediondo dos atos. Ou então o desabafo final que reconfigura a situação como algo íntimo que a escrita transformou numa “cena para os outros”.

Que vos parece? O que acham deste pedaço? Será a escrita empoderadora? Ou será apenas uma teatralização de uma parte da realidade?

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Porque lemos? Novembro 29, 2022

Posted by paulo jorge vieira in diário, literatura, livros.
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(diário)

Uma nota tão pessoal como este canto da secretária do escritório cá de casa.
Faço do acto de ler o centro da minha vida. Percebi isso no processo de análise pessoal que faço recorrentemente.

Ando a reflectir intensamente a razão da centralidade da leitura no meu quotidiano.
Sem grandes certezas sobre isso mesmo, é certo que está relacionado com um misto de… 1. Ler como forma de combate à solidão das vivências contemporâneas…

  1. E a descoberta de que ler é a forma mais proveitosa, para mim, de aprender coisas e apreender a arte…

E para vós? Qual a importância do simples acto de ler…

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Corpos. Livros. Novembro 26, 2022

Posted by paulo jorge vieira in diário, literatura, livros.
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Sorriso. Corpos masculinos. Alguma nudez. Livros.

Imaginários diversos que esta imagem me provoca. Um mundo de múltiplos sentidos.

Esta é uma imagem a que volto muitas vezes.

Tem algo de encantador. Existe sempre algo que encanta no acto de observar outro a ler.

Neste caso temos a partilha do momento de leitura.  Com um amigo? Amante?

Que vos parece?

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Finn’s Hotel Abril 30, 2022

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Magistral o modo como Joyce nos delicia nos desencontros que provoca na sua relação com o leitor. Estes pequenos textos, descobertos tardiamente, foram publicados em 2013 na atual versão em inglês. O professor e tradutor brasileiro Caetano Galindo verteu o texto que foi publicado no Brasil de 2014, pela Companhia das Letras. Foi a versão eletrónica deste livro que li no meio d’#ocaminhodeulisses.

Este volume é constituído por um conjunto de pequenos textos, – diremos narrativas curtas -, que se centram em torno do nacionalismo irlandês. Partindo do imaginário de um idoso que nas margens do rio Liffey revisita, num sonho, a história de Irlanda e dos seus mitos nacionais. No prefácio desta edição Galindo afirma que “Finn’s Hotel é um texto enigmático, lacunar, indecidível. E tentar elucidá-lo à força de notas e exegeses pode ser uma empresa natifrustre, por assim dizer”.

Assim “Finn’s Hotel foi originalmente concebido como uma série de fábulas: peças curtas, concisas e concentradas de prosa ficcional (“epiquetos”, para usar o neologismo de Joyce), centradas em enquanto a história da Irlanda corria ao seu lado como num sonho”, explica Danis Rose na introdução a esta edição.

Caetano Galindo por outro lado escreve sobre o intímo gozo do seu caminho de tradução do texto: “Como tradutor, tenho pouco a acrescentar, o que eu precisava e pude pôr no texto já está nele, na forma com que se apresenta em português. Mas queria só registrar, quase como mais um agradecimento ao autor que me transformou em tradutor, que tradutores (como os portadores das cartas) são criaturas venais, que vivem de prazeres vicários.”

Foi assim mais uma leitura de Joyce que me encanta como leitor. Assumo que os últimos meses estão a ser um encantamento com a obra e a persona de Joyce. Estou mesmo fã. E tu também @anatomia_do_livro ?

diário de #ocaminhodeulisses (I) Abril 28, 2022

Posted by paulo jorge vieira in diário, literatura.
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(diário de #ocaminhodeulisses)

Neste terraço da casa materna comecei hoje a leitura dos primeiros três episódios de Ulisses de James Joyce.

O local escolhido foi perfeito pois o tempo atmosférico primaveril, o som dos pássaros chilreando, a calma da aldeia bairradina ajudaram, quanto baste, à concentração necessária.

O processo de leitura envolveu para cada episódio (a obra contém 18 episódios) a leitura prévia do capítulo explicativo do guia do Caetano Galindo entitulado “Sim, eu digo sim – uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce”.

Lido o capítulo do guia era tempo de ler o episódio respectivo do Ulisses.

A experiência foi profícua e enriquecedora. Adorei ler pouco a pouco o texto de Joyce, por vezes ler em voz alta (a @anatomia_do_livro defende este processo), por vezes voltar atrás. Enfrentar a fulgurante imaginação de Joyce e o brilhantismo da sua escrita.

Após a leitura do primeiro episódio fiz uma paragem para passear e resolver coisas práticas. Antes do almoço voltei a fazer o processo para o segundo episódio. Terminada a refeição – um maravilhoso arroz de polvo – fui fazer uma caminhada, e na volta enfrentei o (particularmente difícil) terceiro episódio.

Agora que vou arrumar o Guia e o Ulisses fico com a sensação que #ocaminhodeulisses que temos vindo a fazer teve uma muito boa primeira etapa.

Daqui a uns dias logo vos direi mais…

#livro #literatura #leitor #leitores #leitura #ulisses2022 #ocaminhodeulisses #literaturairlandesa #jamesjoyce

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(publicado no instagram a 16/04)

(np) dos algoritmos sem sentimentos Janeiro 13, 2022

Posted by paulo jorge vieira in diário, diário - citações.
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(diário) Das coisas simples da vida. Da forma de resistência e resiliência. Da única forma de viver harmonia.Andamos sempre a esconder o que sentimos. Por aqui nas redes somos tantas vezes pedaços de ser, imagens de ter.

Mas o ser completo. O ser alegre e triste. Bem disposto ou carrancudo. Deprimido ou efusivo. De bem com o mundo ou misantropo.Somos tudo isso.

Mas a “regra” diz que nas redes sociais não o podemos fazer, e temos que mascarar a vida.

Por que razão?Longe de me deixar derrotar por algoritmos este espaço é um espaço do meu ser. Isso significa que por vezes é um espaço menos glamoroso.

Menos… Mas certo é que é o meu espaço. Íntimo, pessoal que vos entrego em partilha.#diário #desabafo

Diarices (I) Junho 20, 2021

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Um livro. Um caderno. A caneta. Um desejo. A esperança.

Por vezes o caminho é apenas este. A vida simples de quem quer apenas ler o seu livro. Sentir a história.

Estes são os desejos que espelho no meu caderno torcido. Nascidos dos livros que leio, das pessoas que conheço, das ideias com que luto e das paixões que vivo.

#cadernotorcido
#quotidianotorcido
#diário
#livro#literatura

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notas Março 24, 2021

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as vezes noto que estou no caminho certo. outras vezes sinto que é ali ao lado. mas a verdade é que os caminhos são feitos de dor. dessa dor que chia fino nos dias que passam. e logo logo fico com a certeza de que não estou no caminho certo.

***

Cansei. Das coisas pequenas cansei. E das coisas da vida cansei. Hoje mais uma vez cansei da vida que levo e dos sentidos da vida que levo. Deixei de perceber o mundo. Mas seja. O importante é a linha justa da vida. Tudo o resto são nadas. E eu cansei. Cansei da vida.